Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 74
Filter
1.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 70(1)Jan-Mar. 2024.
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1537397

ABSTRACT

Introdução: Pacientes com câncer apresentaram risco de desenvolver quadros respiratórios graves quando acometidos por covid-19, com necessidade de suporte intensivo e de ventilação mecânica invasiva (VMI). Objetivo: Avaliar os fatores associados ao óbito em pacientes oncológicos que tiveram covid-19 e evoluíram com insuficiência respiratória e necessidade de VMI. Método: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes com câncer em uma unidade de terapia intensiva (UTI) oncológica, com covid-19 e em VMI de abril de 2020 a dezembro de 2021. Foram incluídos de forma sequencial todos os pacientes com câncer admitidos na UTI em VMI ou que evoluíram com VMI por agravamento da covid-19, sendo excluídos aqueles em controle da doença oncológica há mais de cinco anos. Para a análise estatística, foram utilizadas medidas de tendência central e dispersão, assim como frequências absolutas e relativas. A regressão logística múltipla foi aplicada para a avaliação dos fatores associados à mortalidade, considerando estatisticamente significantes valores de p < 0,05. Resultados: Foram incluídos no estudo 85 pacientes. O óbito foi maior entre os pacientes com tumores sólidos (OR = 3,64; IC 95%: 1,06-12,52; p = 0,04), entre os que necessitaram de suporte renal durante a internação na UTI (OR = 6,88; IC 95%: 1,82-25,98; p = 0,004), os que não puderam ser extubados (OR = 8,00; IC 95%: 2,16-29,67; p = 0,002) e os que apresentaram o valor de pressão de distensão alveolar maior do que 15cmH2O por pelo menos um dia (OR = 5,9; IC 95%: 1,76-19,80; p = 0,004). Conclusão: Características clínicas e de VMI estavam associadas à morte de pacientes oncológicos com covid-19 e em VMI.


Los pacientes con cáncer corrían riesgo de desarrollar afecciones respiratorias graves al ser afectados por la COVID-19, requiriendo soporte intensivo y ventilación mecánica invasiva (VMI). Objetivo: Evaluar los factores asociados a la muerte en pacientes con cáncer que tuvieron COVID-19 y que desarrollaron insuficiencia respiratoria y necesidad de VMI. Método: Estudio de cohorte retrospectivo en pacientes oncológicos internados en una unidad de cuidados intensivos (UCI) de oncología, con COVID-19 y en VMI de abril de 2020 a diciembre de 2021. Se incluyeron secuencialmente todos los pacientes con cáncer ingresados en UCI con VMI o que necesitaron VMI por empeoramiento de la COVID-19, excluyendo a aquellos que llevaban más de cinco años bajo control de la enfermedad oncológica. Para el análisis estadístico se utilizaron medidas de tendencia central y dispersión, así como frecuencias absolutas y relativas. Se aplicó regresión logística múltiple para evaluar los factores asociados a la mortalidad, considerando valores de p<0,05 estadísticamente significativos. Resultados: Se incluyeron en el estudio 85 pacientes. La muerte fue mayor entre los pacientes con tumores sólidos (OR= 3,64; IC 95%, 1,06-12,52; p=0,04), entre los que requirieron soporte renal durante la estancia en UCI (OR = 6,88; IC 95%, 1,82-25,98; p= 0,004), entre los que no pudieron ser extubados (OR= 8,00; IC 95%, 2,16-29,67; p= 0,002) y entre los que presentaron un valor de presión de distensión alveolar mayor a 15cmH2O durante al menos un día (OR = 5,9; IC 95%, 1,76-19,80; p=0,004). Conclusión: Las características clínicas y de VMI se asociaron con la muerte en pacientes oncológicos con COVID-19 y en VMI.


Cancer patients were at risk of developing severe respiratory conditions when affected by COVID-19, requiring intensive support and invasive mechanical ventilation (IMV). Objective: Evaluate the factors associated with death of cancer patients by COVID-19 who developed respiratory failure and need of IMV. Method: Retrospective cohort study of cancer patients in an oncology intensive care unit (ICU), with COVID-19 and on IMV was carried out from April 2020 to December 2021. All patients with cancer admitted to the ICU on IMV or who developed IMV due to worsening of COVID-19 were sequentially included, excluding those who had been in follow-up of the oncological disease for more than five years. For statistical analysis, measures of central tendency and dispersion were used, as well as absolute and relative frequencies. Multiple logistic regression was applied to evaluate factors associated with mortality, considering statistically significant values of p < 0.05. Results: 85 patients were included in the study. Death was higher for patients with solid tumors (OR= 3.64; 95% CI, 1.06-12.52; p = 0.04), in addition to those who required renal support while in ICU (OR = 6.88; 95% CI, 1.82-25.98; p = 0.004), those who could not be extubated (OR= 8.00; 95% CI, 2.16-29.67; p = 0.002) and who presented an alveolar distension pressure value greater than 15cmH2O for at least one day (OR= 5.9; 95% CI, 1.76-19.80; p = 0.004). Conclusion:Clinical and IMV characteristics were associated with death in cancer patients with COVID-19 and IMV


Subject(s)
Neoplasms , Respiratory Distress Syndrome, Newborn , Ventilators, Mechanical , Epidemiology , Critical Care , COVID-19
2.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 70(1)Jan-Mar. 2024.
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1551493

ABSTRACT

Physiotherapy can contribute to control pain in cancer patients and educational strategies should be developed to increase physiotherapeutic actions in this context. Objective: To develop a guide for the assessment and physiotherapeutic management of cancer pain. Method: Study developed in three stages: 1. Descriptive analysis of sociodemographic, clinical, functional data, pain characteristics and physiotherapeutic treatments performed on cancer patients receiving palliative care; 2. Development of the preliminary version of the guide based on the results of the first stage and theoretical content; 3. Focus group formed by physiotherapists that resulted in the final version of the guide. Results: 62 patients were included, mainly females (69.3%). The most common tumor site was gynecological (25.8%) and half presented bone metastasis. Neuropathic pain (51.6%), located in the spine (29.0%) was the most prevalent type of pain. The physiotherapeutic treatments most used were: positioning (98.0%), kinesiotherapy (68.0%), walking (39.0%), orthoses (32.0%) and transcutaneous electrical nerve stimulation (21.0%). The focus group suggested changes and positively evaluated the preliminary version of the guide, highlighting that, in addition to an easy-to-understand language, it provided a comprehensive view of the methods for evaluating and physiotherapy treatment of pain.


A fisioterapia pode contribuir para o controle da dor em pacientes com câncer e estratégias educativas devem ser desenvolvidas para aumentar as ações fisioterapêuticas nesse contexto. Objetivo: Elaborar um guia para avaliação e manejo fisioterapêutico da dor no câncer. Método:Estudo desenvolvido em três etapas: 1. Análise descritiva de dados sociodemográficos, clínicos, funcionais, características da dor e tratamentos fisioterapêuticos realizados em pacientes com câncer em cuidados paliativos; 2. Desenvolvimento da versão preliminar do guia a partir dos resultados da primeira etapa e de conteúdo teórico na temática; 3. Realização de grupo focal composto por fisioterapeutas que originou a versão final do guia. Resultados: Foram incluídos 62 pacientes, principalmente do sexo feminino (69,3%). O sítio tumoral mais frequente foi o ginecológico (25,8%) e metade apresentou metástase óssea. O tipo de dor mais prevalente foi a neuropática (51,6%), localizada na coluna (29,0%). Os tratamentos fisioterapêuticos mais utilizados foram: posicionamento (98,0%), cinesioterapia (68,0%), deambulação (39,0%), uso de órteses (32,0%) e transcutaneous electrical nerve stimulation (21,0%). O grupo focal sugeriu alterações e avaliou positivamente a versão preliminar do guia, ressaltando que, além de ser elaborado com linguagem de fácil compreensão, possibilitou a visão integral sobre os métodos para avaliação e tratamento fisioterapêutico da dor.


La fisioterapia puede contribuir al control del dolor en pacientes con cáncer y se deben desarrollar estrategias educativas para incrementar las acciones fisioterapéuticas en este contexto. Objetivo:Desarrollar una guía para la evaluación y manejo fisioterapéutico del dolor oncológico. Método: Estudio desarrollado en tres etapas: 1. Análisis descriptivo de datos sociodemográficos, clínicos, funcionales, características del dolor y tratamientos fisioterapéuticos realizados a pacientes con cáncer que reciben cuidados paliativos; 2. Elaboración de la versión preliminar de la guía con base en los resultados de la primera etapa y contenidos teóricos sobre el tema; 3. Realización de un grupo focal compuesto por fisioterapeutas que dio como resultado la versión final de la guía. Resultados: Se incluyeron 62 pacientes, principalmente mujeres (69,3%). La localización tumoral más frecuente fue ginecológica (25,8%) y la mitad presentó metástasis óseas. El tipo de dolor más prevalente fue el neuropático (51,6%), localizado en la columna (29,0%). Los tratamientos fisioterapéuticos más utilizados fueron: posicionamiento (98,0%), kinesioterapia (68,0%), marcha (39,0%), uso de órtesis (32,0%) y estimulación nerviosa eléctrica transcutánea (21,0%). El grupo focal sugirió cambios y evaluó positivamente la versión preliminar de la guía, destacando que, además de estar elaborada en un lenguaje fácil de entender, proporcionó una visión integral de los métodos de evaluación y tratamiento fisioterapéutico del dolor.


Subject(s)
Physical Therapy Modalities , Cancer Pain , Epidemiology , Pain Management , Hospitalization
4.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 69(2): e-233826, abr.-jun. 2023.
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1509426

ABSTRACT

Introduction: Women with breast cancer may have differences in health-related quality of life (HRQoL) at diagnosis by age. Objective: To analyze the influence of age on the HRQoL of women diagnosed with breast cancer. Method: Cross-sectional study was carried out with women diagnosed with breast cancer. HRQoL assessment was performed before starting cancer treatment, using the European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ-C30) and its specific breast cancer module (BR-23). Association between age group and HRQoL was determined through multiple linear regression. Results: 961 women were included in the study, with a mean age of 54 (SD±11.7). Women aged ≥50 years displayed better emotional functioning (+7.6 points; p<0.001), and less fatigue (-4.4 points; p=0.014), pain (-4.7 points; p=0.033), nausea and vomiting (-2.3 points; p=0.030) and financial difficulties (-10.3 points; p<0.001) compared to younger women. Concerning the BR-23 module, these women displayed better body image scores (+3.6 points; p=0.029) and future perspective (+12.4 points; p<0.001), and worse sexual functioning (-19.9 points; p<0.001) and sexual enjoyment (-8.9 points; p=0.001), and on the symptom scale, less breast symptoms (-11.6 points; p<0.001) and arm symptoms (-3.5 points; p=0.047). Conclusion: Patients aged ≥50 years exhibited better HRQoL in all QLQ C-30 and BR-23 functioning scales and symptom scales, except for sexual functioning and sexual enjoyment


Introdução: Mulheres com câncer de mama podem apresentar diferenças na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) ao diagnóstico de acordo com a idade. Objetivo: Analisar a influência da idade na QVRS de mulheres com diagnóstico de câncer de mama. Método: Estudo transversal com mulheres diagnosticadas com câncer de mama. A avaliação da QVRS foi realizada antes do início do tratamento oncológico por meio do questionário European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ-C30) e seu módulo específico para o câncer de mama (BR-23). A associação entre faixa etária e QVRS foi determinada por meio da regressão linear múltipla. Resultados: Foram incluídas 961 mulheres com média de idade de 54 anos (DP±11,7). Mulheres com idade ≥50 anos apresentaram melhor função emocional (+7,6 pontos; p<0,001), menos fadiga (-4,4 pontos; p=0,014), dor (-4,7 pontos; p=0,033), náuseas e vômitos (-2,3 pontos; p=0,030) e dificuldade financeira (-10,3 pontos; p<0,001) comparadas às mulheres jovens. Em relação ao BR-23, essas mulheres apresentaram melhor escores de imagem corporal (+3,6 pontos; p=0,029) e de perspectiva futura (+12,4 pontos; p<0,001), e piores função sexual (-19,9 pontos; p<0,001) e satisfação sexual (-8,9 pontos; p=0,001); e, na escala de sintomas, menos sintomas na mama (-11,6 pontos; p<0,001) e sintomas no braço (-3,5 pontos; p=0,047). Conclusão: As pacientes com idade ≥50 anos apresentaram melhor QVRS em todos os domínios das escalas de função e escalas de sintomas do QLQ C-30 e BR-23, exceto no que diz respeito à função sexual e à satisfação sexual


Introducción: Las mujeres con cáncer de mama pueden tener diferencias en la calidad de vida relacionada con la salud (CVRS) al momento del diagnóstico según la edad. Objetivo: Analizar la influencia de la edad en la CVRS de mujeres con diagnóstico de cáncer de mama. Método: Estudio transversal con mujeres diagnosticadas con cáncer de mama. La evaluación de la CVRS se realizó antes de iniciar el tratamiento oncológico mediante el Cuestionario European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ-C30) y su módulo específico para el cáncer de mama (BR-23). La asociación entre el grupo de edad y la CVRS se determinó mediante regresión lineal múltiple. Resultados: Se incluyeron 961 mujeres con una edad media de 54 años (DE±11,7). Las mujeres ≥50 años tuvieron mejor funcionamiento emocional (+7,6 puntos; p<0,001), y menos fatiga (-4,4 puntos; p=0,014), dolor (-4,7 puntos; p=0,033), náuseas y vómitos (-2,3 puntos; p=0,030) y dificultades financieras (-10,31 puntos; p<0,001) en comparación con las mujeres jóvenes. Con respecto al BR-23, estas mujeres presentaron mejores puntajes de imagen corporal (+3,6 puntos; p=0,029) y perspectiva de futuro (+12,4 puntos; p<0,001) y peor función sexual (-19,9 puntos; p<0,001) y satisfacción sexual (-8,9 puntos; p=0,001), y en la escala de síntomas, menos síntomas mamarios (-11,6 puntos; p<0,001) y brazos (-3,5 puntos; p=0,047). Conclusión: Las pacientes con edad ≥50 años tuvieron mejor CVRS en todos los dominios de las escalas de función y síntomas del QLQ C-30 y BR-23, excepto función sexual y satisfacción sexual


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Quality of Life , Breast Neoplasms , Surveys and Questionnaires , Age Factors
5.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 69(4): e-194394, out-dez. 2023.
Article in Portuguese | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1526538

ABSTRACT

Introdução: O intenso processo inflamatório desencadeado pela covid-19 tem sido apontado por diversos autores. Objetivo: Avaliar o impacto de marcadores inflamatórios no prognóstico de pacientes com tumores sólidos internados com SARS-CoV-2/covid-19 na primeira onda da pandemia no Brasil. Método: Estudo de coorte com pacientes maiores de 18 anos com câncer, internados em um centro público de referência no tratamento oncológico, com SARS-CoV-2/covid-19, no período de março a setembro de 2020. Os seguintes marcadores inflamatórios foram analisados: razão neutrófilo-linfócito (RNL), derivação da razão neutrófilo-linfócito (dRNL) e razão plaqueta-linfócito (RPL). Foi considerado desfecho deste estudo a ocorrência de óbito durante a internação hospitalar. A associação entre as variáveis independentes e o desfecho foi analisada por meio de regressão logística univariada e múltipla. Resultados: Dos 185 pacientes, a maioria apresentava idade < 65 anos (61,1%), performance status (PS) ≥ 2 (82,4%) e estavam em tratamento oncológico (80,0%). O câncer de mama foi o tumor mais frequente (26,5%). Para a maior parte dos casos, o tempo de internação foi ≥ 5 dias (59,5%) e ocorreu em unidade de tratamento intensivo (84,3%). Durante a internação, 86 (46,5%) pacientes evoluíram para óbito. Na análise ajustada, apenas a RNL elevada (≥ 4,44) esteve associada ao risco de morrer (OR 3,54; IC 95%; 1,68 - 7,46; p = 0,001). Conclusão: A RNL se mostrou um importante marcador prognóstico, e níveis acima do seu valor mediano estiveram relacionados ao aumento do risco de morte durante a internação hospitalar


Introduction: The intense inflammatory process triggered by COVID-19 has been pointed out by several authors. Objective: To evaluate the impact of inflammatory markers on the prognosis of patients with solid tumors hospitalized with SARS-CoV-2/COVID-19 in the first wave of the pandemic in Brazil. Method: A cohort study of patients >18 years old with cancer, hospitalized at a public cancer treatment reference center, with SARS-CoV-2/COVID-19 from March to September 2020. The following inflammatory markers were analyzed: neutrophil-lymphocyte ratio (NLR), derivation of the neutrophil-lymphocyte ratio (dNLR) and platelet-lymphocyte ratio (PLR). The outcome of this study was death during hospitalization. The association between the independent variables and the outcome was analyzed using univariate and multiple logistic regression. Results: Of the 185 patients, most were aged < 65 years (61.1%), had performance status (PS) ≥ 2 (82.4%) and were in cancer treatment (80.0%). Breast cancer was the most frequent tumor (26.5%). For the majority of the cases, the length of hospital stay was ≥ 5 days (59.5%) and occurred in the intensive treatment unit (84.3%). During hospitalization, 86 (46.5%) patients progressed to death. In the adjusted analysis only high NLR (≥ 4.44) was associated with the risk of death (OR 3.54; 95% CI; 1.68 - 7.46; p = 0.001). Conclusion: NLR proved to be an important prognostic marker, and levels above its median value were related to an increased risk of death during hospitalization


Introducción: El papel de la inflamación desencadenada por la COVID-19 ha sido señalado por varios autores. Objetivo: Evaluar el impacto de los marcadores inflamatorios en el pronóstico de pacientes con tumores sólidos hospitalizados por SARS-CoV-2/COVID-19 en la primera ola de la pandemia en el Brasil. Método: Estudio de cohorte con pacientes >18 años con cáncer, ingresados en un centro público de referencia en el tratamiento del cáncer, con SARS-CoV-2/COVID-19 de marzo a septiembre de 2020. Se evaluaron los siguientes marcadores inflamatorios: relación neutrófilos-linfocitos (RNL), derivación de la relación neutrófilos-linfocitos (dRNL) y relación plaquetas-linfocitos (RPL). Se consideró como desenlace de este estudio la ocurrencia de muerte durante la hospitalización. La asociación entre las variables independientes y el desenlace se analizó mediante regresión logística univariada y múltiple. Resultados: De los 185 pacientes hospitalizados, la mayoría tenía una edad < 65 años (61,1%), un performance status (PS) ≥ 2 (82,4%) y estaban en tratamiento oncológico (80,0 %). El cáncer de mama fue el tumor más frecuente (26,5%). Para la mayoría de los casos, el tiempo de hospitalización fue ≥ 5 días (59,5%) y ocurrió en la unidad de tratamiento intensivo (84,3%). Durante la hospitalización, 86 (46,5%) pacientes terminaron falleciendo. En el análisis ajustado, solo una RNL alta (≥ 4,44) se asoció con el riesgo de muerte (OR 3,54; IC 95%; 1,68 - 7,46; p = 0,001). Conclusión: La RNL demostró ser un importante marcador pronóstico, y los niveles por encima de su valor medio se relacionaron con un mayor riesgo de muerte durante la hospitalización


Subject(s)
Male , Female , Biomarkers , Hospital Mortality , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Neoplasms
6.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 69(4)out-dez. 2023.
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1526906

ABSTRACT

Introduction: Acral melanoma (AM) is associated with high mortality and poor survival, and its prognosis is worse compared to other melanoma subtypes. Objective: To analyze the predictive power of demographic and clinicopathological aspects in patients with AM. Method: This is a retrospective study with patients diagnosed with AM between January 2001 and December 2015. Demographic and clinicopathological characteristics were collected. The outcome was 5-year overall survival (OS). Kaplan-Meier curves, log rank-test and Cox regression analysis were used. Results: The study identified 394 patients with AM. The 5-year survival rate for patients with AM was found to be 45.6%. The predictive factors of OS included Breslow thickness [hazard ratio (HR): 1.02, 95% confidence interval (CI): 1.01-1.03], ulceration (HR: 4.06, 95%CI: 2.18-7.57) and lymphovascular invasion (LVI) (HR: 2.12, 95%CI:1.12-4.00). Conclusion: The findings highlight the poor prognosis of AM and the predictive power of Breslow thickness, ulceration and LVI


Introdução: O melanoma acral (MA) está associado à alta mortalidade e à baixa sobrevida, e seu prognóstico é pior em comparação com os outros subtipos de melanoma. Objetivo: Analisar o poder preditivo de aspectos demográficos e clinicopatológicos em pacientes com MA. Método: Estudo retrospectivo com pacientes diagnosticados com MA entre janeiro de 2001 e dezembro de 2015. Foram coletadas características demográficas e clinicopatológicas. O desfecho foi a sobrevida global (SG) em cinco anos. Foram utilizados curvas de Kaplan-Meier, teste de log-rank e análise de regressão de Cox. Resultados: Foram identificados 394 pacientes com MA. A taxa de sobrevida em cinco anos para pacientes com MA foi de 45,6%. Os fatores preditivos da SG incluíram espessura de Breslow [hazard ratio (HR): 1,02, intervalo de confiança (IC) de 95%: 1,01-1,03], ulceração (HR: 4,06, IC 95%: 2,18-7,57) e invasão linfovascular (ILV) (HR: 2,12, IC 95%: 1,12-4,00). Conclusão: Tais achados destacam o prognóstico desfavorável do MA e o poder preditivo da espessura de Breslow, ulceração e ILV


Introducción: El melanoma acral (MA) está asociado con una alta mortalidad y una baja supervivencia, y su pronóstico es peor en comparación con los otros subtipos de melanoma. Objetivo: Analizar el poder predictivo de los aspectos demográficos y clinicopatológicos en pacientes con MA. Método: Estudio retrospectivo con pacientes diagnosticados con MA entre enero de 2001 y diciembre de 2015. Se recopilaron características demográficas y clinicopatológicas. El resultado fue la supervivencia global (SG) a los cinco años. Se utilizaron curvas de Kaplan-Meier, prueba de log-rank y análisis de regresión de Cox. Resultados: Se identificaron 394 pacientes con MA. La tasa de supervivencia a cinco años para los pacientes con MA fue del 45.6%. Los factores predictivos de la SG incluyeron el grosor de Breslow [razón de peligro (HR): 1.02, intervalo de confianza del 95% (IC): 1.01-1.03], la ulceración (HR: 4.06, IC del 95%: 2.18-7.57) y la invasión linfovascular (ILV) (HR: 2.12, IC del 95%: 1.12-4.00). Conclusión: Estos hallazgos resaltan el pronóstico desfavorable del MA y el poder predictivo del grosor de Breslow, la ulceración y la ILV


Subject(s)
Humans , Male , Female , Prognosis , Survival , Hand-Foot Syndrome , Melanoma
8.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 69(1)jan.-mar. 2023.
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1512214

ABSTRACT

Introduction: Body practices can bring physical, psychological benefits and social rehabilitation and may be an alternative treatment for breast cancer. Objective: To analyze the evidence of the results of body practices over the psychological aspects of survivors women undergoing treatment for breast cancer. Method: Systematic blind and independent review from September to December 2021 following the PRISMA guidelines, carried out in the databases: Embase Elsevier; PubMed Central; ScienceDirect; Scopus Elsevier and Web of Science ­ Core Collection. Results: Of 1,372 studies identified, 22 were included in this systematic review. Among the practices that stood out are meditation and Yoga, with anxiety being the most investigated variable by the studies. It is clear that body practices are options for non-pharmacological clinical treatments utilized in clinical practice by different health professionals in women who have survived breast cancer. Conclusion: Body practices proved to be beneficial in the treatment and psychological health of women who survived breast cancer. This evidence may help to implement body practices as a therapeutic resource to be used in the clinical practice of health professionals. However, more randomized clinical trials that follow study protocols more rigorously are suggested, so that the effectiveness of this approach can be evaluated in different clinical outcomes.


Introdução: As práticas corporais podem trazer benefícios na área de reabilitação física, psicológica e social e ser uma alternativa de tratamento para o câncer de mama. Objetivo: Analisar as evidências dos resultados das práticas corporais nos aspectos psicológicos de mulheres que sobreviveram e estavam em tratamento para câncer de mama. Método: Revisão sistemática desenvolvida de forma cega e independente, de setembro a dezembro de 2021, seguindo as diretrizes PRISMA, realizada nas bases de dados: Embase Elsevier; PubMed Central; ScienceDirect; Scopus Elsevier e Web of Science ­ Core Collection. Resultados: Dos 1.372 estudos identificados, 22 foram incluídos nesta revisão sistemática. Entre as práticas que mais se destacaram, estão a meditação e a Yoga, sendo a ansiedade a variável mais investigada pelos estudos. Fica claro que as práticas corporais são opções de tratamentos clínicos não farmacológicos utilizados na prática clínica por diferentes profissionais de saúde em mulheres que sobreviveram ao câncer de mama. Conclusão: As práticas corporais mostraram-se benéficas no tratamento e na saúde psicológica de mulheres que sobreviveram ao câncer de mama. Essas evidências podem auxiliar na implementação das práticas corporais como recurso terapêutico a ser utilizado na prática clínica dos profissionais de saúde. No entanto, são sugeridos mais ensaios clínicos randomizados que sigam os protocolos de estudo com mais rigor, para que a eficácia dessa abordagem possa ser avaliada em diferentes desfechos clínicos.


Introducción: Las prácticas corporales pueden traer beneficios en el área de rehabilitación física, psicológica y social y ser una alternativa de tratamiento para el cáncer de mama. Objetivo: Analizar las evidencias de los resultados de prácticas corporales en los aspectos psicológicos de mujeres sobrevivientes y en tratamiento por cáncer de mama. Método: Revisión sistemática desarrollada de forma ciega e independiente, de septiembre a diciembre de 2021 siguiendo los lineamientos PRISMA, realizada en las bases de datos: Embase Elsevier; PubMed Central; ScienceDirect; Scopus Elsevier e Web of Science ­ Core Collection. Resultados: De 1.372 estudios identificados, 22 se incluyeron en esta revisión sistemática. Entre las prácticas que más se destacaron están la meditación y el Yoga, siendo la ansiedad la variable más investigada entre los estudios. Es claro que las prácticas corporales son opciones de tratamientos clínicos no farmacológicos, utilizados en la práctica clínica por diferentes profesionales de la salud en mujeres que han sobrevivido al cáncer de mama. Conclusión: Las prácticas corporales demostraron ser beneficiosas en el tratamiento y la salud psicológica de las mujeres que sobrevivieron al cáncer de mama. Esta evidencia puede ayudar en la implementación de las prácticas corporales como recurso terapéutico para ser utilizado en la práctica clínica de los profesionales de la salud. Sin embargo, se sugieren más ensayos clínicos aleatorizados que sigan los protocolos de estudio de manera más rigurosa, de modo que la efectividad de este enfoque pueda evaluarse en diferentes resultados clínicos


Subject(s)
Psychology , Complementary Therapies , Breast Neoplasms , Adaptation, Psychological , Women's Health , Musculoskeletal Manipulations
9.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 30: e22009623en, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440132

ABSTRACT

ABSTRACT This study aimed to analyze changes in the level of functional mobility (FM) between patients with solid tumors discharged from intensive care units (ICU) and hospital discharge and the possible factors associated with FM recovery. This is a retrospective cohort study based on the analysis of medical records of patients with solid tumors who were discharged from an oncology ICU from January 1, 2018 to February 28, 2020. The primary outcome was the change in FM after ICU discharge, considering the difference between the final score at ICU discharge and the final score at hospital discharge, estimated by the ICU Mobility Scale (IMS). The association between continuous variables and outcomes was performed by univariate linear regression analysis. In total, 65 patients with a median age of 61.4 years (interquartile range - IQR 54-69) were included. The mean length of hospital stay after discharge from the ICU was 19.0 days (±24.04). The mean IMS score at ICU discharge was 2.62 (±2.56) and the mean IMS score at hospital discharge was 6.08 (±3.26). Patients who underwent surgery to treat the primary tumor had a score 1.89 higher compared to those who did not undergo surgery (p=0.048). Therefore, we observed improvement in FM in patients with solid tumors between ICU discharge and hospital discharge, and patients who underwent surgery showed better FM.


RESUMEN Este estudio tuvo como objetivo analizar los cambios en la movilidad funcional (MF) de pacientes con tumores sólidos entre el alta de la unidad de cuidados intensivos (UCI) y el alta del hospital, y los posibles factores asociados con la recuperación de la MF. Se trata de un estudio de cohorte retrospectivo realizado desde el análisis de historias clínicas de pacientes con tumores sólidos que fueron dados de alta de la UCI oncológica entre el 1 de enero de 2018 y el 28 de febrero de 2020. El resultado primario fue el cambio en la MF después del alta de la UCI considerando la diferencia entre la puntuación final al alta de la UCI y la puntuación final al alta del hospital, que se calculó mediante la ICU mobility scale (IMS). La asociación entre las variables continuas y los resultados se realizó mediante análisis de regresión lineal univariante. Se incluyeron un total de 65 pacientes con mediana de edad de 61,4 años (rango intercuartílico -RIC 54-69). La estancia media de hospitalización tras el alta de la UCI fue de 19,0 días (±24,04). La puntuación media de IMS al alta de la UCI fue de 2,62 (±2,56), y la del alta del hospital 6,08 (±3,26). Los pacientes que se sometieron a cirugía para tratar el tumor primario tuvieron una puntuación 1,89 veces mayor en comparación con los que no se sometieron a tratamiento quirúrgico (p=0,048). Se concluye que hubo una mejoría en la MF en pacientes con tumores sólidos entre el alta de la UCI y el alta del hospital, y los pacientes sometidos a cirugía mostraron una mejor recuperación de la MF.


RESUMO Este estudo teve como objetivo analisar as mudanças na mobilidade funcional (MF) de pacientes com tumores sólidos entre a alta da unidade de terapia intensiva (UTI) e a alta hospitalar e os possíveis fatores associados à recuperação da MF. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo baseado na análise de prontuários de pacientes com tumores sólidos que receberam alta da UTI de uma unidade oncológica entre 1º de janeiro de 2018 e 28 de fevereiro de 2020. O desfecho primário foi a mudança na MF após a alta da UTI considerando a diferença entre a pontuação final na alta da UTI e a pontuação final na alta hospitalar, calculada através da ICU mobility scale (IMS). A associação entre as variáveis contínuas e os desfechos foi realizada por meio da análise de regressão linear univariada. No total, foram incluídos 65 pacientes com idade mediana de 61,4 anos (variação interquartil - IQR 54-69). O tempo médio de internação após a alta da UTI foi de 19,0 dias (±24,04). A pontuação média da IMS no momento da alta da UTI foi de 2,62 (±2,56), e a pontuação média da IMS no momento da alta hospitalar foi de 6,08 (±3,26). Os pacientes que realizaram cirurgia para o tratamento do tumor primário tiveram uma pontuação 1,89 vez maior em comparação aos que não foram submetidos a tratamento cirúrgico (p=0,048). Concluindo, foi observada melhora da MF em pacientes com tumores sólidos entre a alta da UTI e a alta hospitalar, e os pacientes submetidos à cirurgia apresentaram uma melhor recuperação da MF.

10.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(4)Out-Dez. 2022.
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1451537

ABSTRACT

Introdução: A bandagem cinesiológica é um tratamento não farmacológico de baixo custo, simples e de fácil aplicação, que tem como função atuar na redução da dor, no edema local e na melhora da atividade muscular. Objetivo: Avaliar a associação entre o uso da bandagem compressiva na ocorrência de dor pós-operatória em mulheres submetidas à mastectomia no Hospital do Câncer III do Instituto Nacional de Câncer (HC III/INCA). Método: Ensaio clínico randomizado com 106 mulheres submetidas à mastectomia entre março e novembro de 2021. As pacientes, após sorteio, foram designadas para um grupo controle de cuidados de rotina da instituição e para um grupo intervenção, em que foi acrescida, aos cuidados de rotina, a aplicação da bandagem compressiva na região do plastrão no primeiro dia (D1) do pós-operatório. Foram avaliadas dor, parestesia, amplitude de movimento e síndrome da rede axilar no D1, na primeira semana (D7) e no primeiro mês (D30) após a cirurgia. Resultados: Os dois grupos foram similares com relação aos dados demográficos e clínicos. Não houve diferença significativa na presença de dor no local da aplicação (nas avaliações D7 e D30) sendo 24,1% e 27,8% para o grupo da bandagem compressiva (p=0,102) e 11,8% e 17,6% para o grupo controle (p=0,217). Não houve diferença estatisticamente significativa para qualquer desfecho avaliado. Conclusão: O uso da bandagem compressiva no pós-operatório imediato não esteve associado à dor e a outras complicações nas avaliações de sete e 30 dias de pós-operatório de mastectomias


Introduction: Kinesiological bandage is a low-cost, simple and easy-to-apply non-pharmacological treatment that aims to reduce pain, local edema and improvement of muscle activity. Objective: To evaluate the association between the use of compressive bandage in the occurrence of postoperative pain in women undergoing mastectomy at Cancer Hospital III of the National Cancer Institute (HC III/INCA). Method: One hundred and six women who underwent mastectomy between March and November 2021 participated of this randomized clinical trial. The patients were randomly assigned to a routine care group at the institution and an intervention group, in which the application of a compressive bandage in the breast plastron in the first postoperative day (D1) was added to the routine care. Pain, paresthesia, range of motion and axillary web syndrome were evaluated on the D1, the first week (D7) and the first month (D30) after surgery. Results: The two groups were similar with respect to demographic and clinical data. There was no significant difference in the presence of local pain (at D7 and D30) in 24.1% and 27.8% for the compressive bandage group (p=0.102) and 11.8% and 17.6% for the control group (p=0.217). There were no other statistically significant differences for any outcome assessed. Conclusion: The use of compressive bandage in the immediate postoperative period was not associated with pain and other complications in the 7th and 30th days after mastectomies


Introducción: El vendaje kinesiológico es un tratamiento no farmacológico de bajo costo, sencillo y fácil de aplicar, cuya función es disminuir el dolor, el edema local y mejorar la actividad muscular. Objetivo: Evaluar la asociación entre el uso de vendaje compresivo y la aparición de dolor posoperatorio en mujeres sometidas a mastectomía en el Hospital del Cáncer III del Instituto Nacional del Cáncer (HC III/INCA). Método: Ciento seis mujeres sometidas a mastectomía entre marzo y noviembre de 2021 participaron en este ensayo clínico aleatorizado. Los pacientes fueron asignados aleatoriamente a un grupo de atención de rutina en la institución y a un grupo de intervención, en los que se agregó a la atención de rutina la aplicación de un vendaje compresivo en la región del plastrón en el primer día (D1) del postoperatorio. El dolor, las parestesias, el rango de movimiento y el síndrome de red axilar se evaluaron el D1, la primera semana (D7) y el primer mes (D30) después de la cirugía. Resultados: Los dos grupos fueron similares con respecto a los datos demográficos y clínicos. No hubo diferencia significativa en la presencia de dolor en el sitio de aplicación (en las evaluaciones D7 y D30) con 24,1% y 27,8% para el grupo de vendaje compresivo (p=0,102) y 11,8% y 17,6% para el grupo control (p=0,217). No hubo diferencias estadísticamente significativas para ninguno de los resultados evaluados. Conclusión: El uso de vendaje compresivo en el posoperatorio inmediato, no se asoció con dolor y otras complicaciones en las evaluaciones de 7 y 30 días después de mastectomías


Subject(s)
Humans , Female , Pain, Postoperative , Athletic Tape , Mastectomy
11.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(4)Out-Dez. 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1437153

ABSTRACT

A Revista Brasileira de Cancerologia (RBC) representa um marco na editoração científica nas áreas do controle do câncer no Brasil. Sua história teve início em 1941, quando o Decreto-Lei n.º 3.643, de 23 de setembro de 19411, instituiu, no então Departamento Nacional de Saúde do Ministério da Educação e Saúde, o Serviço Nacional de Câncer e criou uma revista científica de cancerologia. No entanto, somente em setembro de 1947, foi publicado o seu primeiro número na intenção de divulgar, à comunidade acadêmica, conhecimentos no campo da cancerologia. Nas publicações da época, a RBC apresentava não somente artigos científicos e relatos de casos clínicos, mas também notícias relacionadas ao tema, material de divulgação de congressos e seminários, sessão de "perguntas e respostas", discursos completos do ministro da Saúde em eventos da área de câncer e saúde pública, além de anúncios de auxílios financeiros em pesquisa. Com o tempo, a RBC teve a sua importância e manutenção ainda mais valorizadas, e, em agosto de 1968, foi criado o Corpo Editorial, visando ao direcionamento e à indicação de pautas das futuras publicações. Até então, a revista trabalhava somente com redatores permanentes. Em 1982, buscando mais visibilidade, a revista foi indexada na base de dados denominada Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Apesar do aperfeiçoamento do seu projeto editorial, e de ter se tornado um grande veículo de comunicação científica na área da cancerologia no país, poucos avanços aconteceram em busca de uma maior internacionalização e indexação em outras bases de dados, até 2017


The Revista Brasileira de Cancerologia (RBC) is a milestone in scientific editing in the area of cancer control in Brazil. Its history started in 1941 after the issue of Decree-Law number 3,643, dated September 23, 19411 , which created the National Cancer Service and a cancerology scientific journal at the former National Department of Health of the Ministry of Education and Health. Nevertheless, only in 1947 the first edition came to light with the purpose of divulging knowledge in cancerology to the scholar community. Of the journals published at that time, RBC issued not only scientific articles and case reports but also theme-related news, press material for congresses and seminaries, Q&A (questions and answers) sections, complete addresses of the Ministry of Health in events on cancer and public health, further to notices about financial funding of researches2 . As time went by, RBC grew in importance and worth and the Editorial Board was created in August 1968 to put together guidelines and agenda of the upcoming editions. Until then, the journal counted only with permanent writers. In 1982, for more visibility, the journal was indexed at the database Latin American and Caribbean in Health Sciences (LILACS). Notwithstanding its editorial betterment and having stepped up to be a great vehicle of scientific communication in cancerology in the country, few advances in attempting a wider internationalization and indexation occurred at other databases until 2017


Subject(s)
Humans , Male , Female , Publishing , Periodical , Neoplasms
12.
Mastology (Impr.) ; 32: 1-12, 2022.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1402689

ABSTRACT

The concerns regarding the prognosis and quality of life of patients with early breast cancer staging without lymph node involvement have increased, especially with regard to the axillary surgical approach. The aim of the present study was to determine overall survival and disease-free survival according to the axillary surgical approach. Methods: Retrospective cohort study of 827 women with clinical T1-T2N0M0 diagnosis attended at the Cancer Hospital III of the Brazilian National Cancer Institute, from January 2007 to December 2009, with a follow-up period of 60 months. Data were obtained from the Hospital Registry of Cancer through the medical records. Results: 683 women underwent sentinel lymph node biopsy and 144 underwent sentinel lymph node biopsy followed by axillary lymphadenectomy. After 5 years of follow-up, considering adjustment, it was observed overall survival (96.2% vs 93.6%; HR 0.98; 95%CI 0.42­2.29) and disease-free survival (93.7% vs 91.2%; HR 0.78; 95%CI 0.39­1.48) similar among patients undergoing either one or the other approach. In patients with micrometastasis, both overall (93.3%) and diseasefree survival (100%) were higher in women who underwent only sentinel lymph node biopsy compared to those who underwent this procedure followed by axillary lymphadenectomy (OS: 87.5%; DFS: 90,7%), albeit not statistically significant.

14.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(2)Abr.-Jun. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1373452

ABSTRACT

Introdução: A síndrome de compressão medular metastática (SCMM) tem grande potencial de perda irreversível da função motora e sensitiva, sendo considerada uma emergência oncológica. Objetivo: Avaliar o prognóstico da SCMM e a funcionalidade dos pacientes com tumores sólidos. Método: Estudo de coorte que incluiu pacientes com câncer que desenvolveram SCMM entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018. Os dados clínicos e sociodemográficos foram extraídos dos prontuários físicos e eletrônicos. Análise de sobrevida foi realizada pelo método Kaplan-Meier. Resultados: O estudo abrangeu 90 pacientes que apresentaram SCMM. Ao diagnóstico da SCMM, 55,5% dos pacientes não conseguiam realizar marcha. Os pacientes com SCMM após câncer de pulmão tiveram 4,1 vezes maior risco de morrer (IC 95%, 1,79-9,41; p=0,001), os pacientes com tumores geniturinários tiveram 1,9 vezes maior risco de morrer (IC 95%, 1,06- 3,45; p=0,02) e os pacientes com outros tipos de tumor tiveram 3,1 vezes maior risco de morrer (IC 95%, 1,58-6,24; p=0,001) quando comparados aos pacientes com SCMM após câncer de mama. Conclusão: Destaca-se a relevância clínica deste estudo ao descobrir que o tipo de tumor primário é um fator preditor independente para sobrevida da SCMM. Ao diagnóstico da SCMM, mais da metade dos pacientes não realizam marcha


Introduction: Metastatic Spinal Cord Compression (MSCC) has great potential of irreversible loss of motor and sensory function, and it is considered an oncological emergency. Objective: Evaluate the prognosis of MSCC and the functionality of patients with solid tumors. Method: Cohort study was conducted in patients with cancer who developed MSCC between January 2017 and December 2018. Clinical and socio-demographic data were extracted from physical and electronic charts. Survival analysis was performed by the Kaplan-Meier method. Results: The study included 90 patients who were diagnosed with MSCC. At the time of MSCC diagnosis, 55.5% of patients were unable to walk. Patients with MSCC after lung cancer had 4.1-fold more odds of death (95% CI: 1.79-9.41; p=0.001), those with genitourinary tumors, 1.9-fold higher risk of death (95% CI: 1.06-3.45; p=0,02), and with other types of tumors, 3.1-fold higher risk of death (95% CI: 1.58-6.24; p=0.001) when compared with patients with MSCC after breast cancer. Conclusion: The clinical relevance of this study relies on the findings that the primary type of tumor is a predictive factor for overall survival of MSCC. More than half of the patients were unable to walk at the MSCC diagnosis


Introducción: El síndrome de compresión espinal (SCE) tiene un gran potencial de pérdida irreversible de la función motora y sensorial, siendo considerado una emergencia oncológica. Objetivo: Evaluar el pronóstico de SCE y la funcionalidad de los pacientes. Método: Estudio de cohorte que incluyó pacientes con cáncer que desarrollaron SCE entre enero de 2017 y diciembre de 2018. Se extrajeron datos clínicos y sociodemográficos de historias clínicas físicas y electrónicas. El análisis de supervivencia se realizó mediante el método de Kaplan-Meier. Resultados: El estudio cubrió a 90 pacientes que tenían SCE. En el diagnóstico de SCE, 55,5% de los pacientes no pueden caminar. En comparación con los pacientes con cáncer de mama, los pacientes con cáncer de pulmón tenían 4,1 veces más riesgo de morir (IC 95%, 1,79-9,41; p=0,001), los pacientes con tumores genitourinarios 1,9 veces mayor de morir (IC 95%, 1,06-3,45; p=0,02) y aquellos pacientes con otro tipo de tumor, 3,1 veces mayor riesgo de morir (IC 95%, 1,58- 6,24; p=0,001). Conclusión: Este estudio encontró que el tipo de tumor primario es un factor predictivo para la supervivencia de le SCE. Más de la mitad de los pacientes no caminan en el momento del diagnóstico de SCE. Palabras clave: compresión de la médula espinal; neoplasias de la columna


Subject(s)
Humans , Male , Female , Prognosis , Spinal Cord Compression , Spinal Neoplasms , Survival Analysis , Neoplasm Metastasis
15.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(1)jan./fev./mar. 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1369763

ABSTRACT

As últimas estimativas mundiais de incidência e mortalidade relacionadas ao câncer apontam para a necessidade de adoção de medidas sustentáveis de prevenção e controle do câncer, especialmente nos países com baixo nível de desenvolvimento econômico e naqueles em desenvolvimento, onde se inclui o Brasil1. Essas estratégias perpassam, necessariamente, pela adoção e fortalecimento de políticas públicas que apoiem o planejamento e a priorização de medidas de controle do câncer


Sustainable measures for cancer prevention and control are deemed necessary as the recent world estimates of cancer-related incidence and mortality indicate, mostly for low economic income countries and in development as Brazil1. Necessarily, these strategies beget the adoption and strengthening of supportive public policies for planning and prioritization of cancer control


Subject(s)
Humans , Male , Female , Unified Health System , Neoplasms/etiology , Neoplasms/mortality , Neoplasms/prevention & control , Neoplasms/drug therapy
16.
Braz. J. Pharm. Sci. (Online) ; 58: e191058, 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1383991

ABSTRACT

Abstract Whole-body bone scintigraphy (WB-BS) is used for detecting and monitoring metastatic spread of prostate cancer (PCa) and to investigate bone pain episodes. To investigate the impact of a positive WB-BS on pain-relieving medicine prescription in PCa patients, a single-center, retrospective cohort study with PCa patients classified as positive for bone metastases (BM) by WB-BS was conducted. Demographic, clinical, and ambulatory pain-relieving medicine prescription data were evaluated. Pain-relieving medicines were categorized according to the WHO 'Analgesic Ladder'. Regimens adopted before and after WB-BS were compared. Differences were considered significant at p<0.05. A total of 180 PCa patients were diagnosed with BM, 64.4% of whom were ≥65 years of age. Thirty-three patients were prescribed analgesics only after WB-BS, mostly including NSAIDs and weak opioids. Pain-relieving prescription changed after WB-BS in patients with prescriptions before and after WB-BS, with a reduction in NSAIDs and adjuvants and an increase in weak and strong opioids. In addition, 40% of patients with WHO analgesic step 1 drugs and 21.7% of patients with WHO step 2 drugs before WB-BS changed to other WHO steps after WB-BS. Pain-relieving prescriptions changed after a positive WB-BS, providing evidence that it could contribute to clinical management of painful metastatic PCa patients.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Patients/classification , Prostatic Neoplasms/pathology , Radionuclide Imaging/instrumentation , Retrospective Studies , Neoplasm Metastasis/diagnosis , Pharmaceutical Preparations , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/adverse effects , Diagnosis , Analgesics/administration & dosage , Analgesics, Opioid/adverse effects
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(3): 190-199, Mar. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1251302

ABSTRACT

Abstract Objective To compare hand-held breast ultrasound (HHBUS) and automated breast ultrasound (ABUS) as screening tool for cancer. Methods A cross-sectional study in patients with mammographically dense breasts was conducted, and both HHBUS and ABUS were performed. Hand-held breast ultrasound was acquired by radiologists and ABUS by mammography technicians and analyzed by breast radiologists. We evaluated the Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS) classification of the exam and of the lesion, as well as the amount of time required to perform and read each exam. The statistical analysis employed was measures of central tendency and dispersion, frequencies, Student t test, and a univariate logistic regression, through the odds ratio and its respective 95% confidence interval, and with p<0.05 considered of statistical significance. Results Atotal of 440 patientswere evaluated. Regarding lesions,HHBUS detected 15 (7.7%) BI-RADS 2, 175 (89.3%) BI-RADS 3, and 6 (3%) BI-RADS 4, with 3 being confirmed by biopsy as invasive ductal carcinomas (IDCs), and 3 false-positives. Automated breast ultrasound identified 12 (12.9%) BI-RADS 2, 75 (80.7%) BI-RADS 3, and 6 (6.4%) BI-RADS 4, including 3 lesions detected by HHBUS and confirmed as IDCs, in addition to 1 invasive lobular carcinoma and 2 high-risk lesions not detected by HHBUS. The amount of time required for the radiologist to read the ABUS was statistically inferior compared with the time required to read the HHBUS (p<0.001). The overall concordance was 80.9%. A total of 219 lesions were detected, from those 70 lesions by both methods, 126 only by HHBUS (84.9% not suspicious by ABUS) and 23 only by ABUS. Conclusion Compared with HHBUS, ABUS allowed adequate sonographic study in supplemental screening for breast cancer in heterogeneously dense and extremely dense breasts.


Resumo Objetivo Comparar a ultrassonografia convencional das mamas (US) com a ultrassonografia automatizada das mamas (ABUS) no rastreio do câncer. Métodos Realizamos um estudo transversal com pacientes com mamas mamograficamente densas, sendo avaliadas pela US e pela ABUS. A US foi realizada por radiologistas e a ABUS por técnicos de mamografia e analisada por radiologistas especializados em mama. A classificação Breast Imaging Reporting and Data System (BIRADS) do exame e das lesões o tempo de leitura e de aquisição foram avaliados. A análise estatística foi realizada através de medidas de tendência central, dispersão e frequências, teste t de Student e regressão logística univariada, através do odds ratio, com intervalo de confiança de 95%, e com p<0,05 sendo considerado estatisticamente significante. Resultados Foram avaliadas 440 pacientes. Em relação às lesões, a US detectou 15 (7,7%) BI-RADS 2, 175 (89,3%) BI-RADS 3 e 6 (3%) BI-RADS 4, das quais 3 foram confirmadas, por biópsia, como carcinomas ductais invasivos e 3 falso-positivos. A ABUS identificou 12 (12,9%) BI-RADS 2, 75 (80,7%) BI-RADS 3 e 6 (6,4%) BI-RADS 4, incluindo 3 lesões detectadas pela US e confirmadas como carcinomas ductais invasivos, além de 1 carcinoma lobular invasivo e 2 lesões de alto risco não detectadas pela US. O tempo de leitura dos exames da ABUS foi estatisticamente inferior ao tempo do radiologista para realizar a US (p<0,001). A concordância foi de 80,9%. Um total de 219 lesões foram detectadas, das quais 70 por ambos os métodos, 126 observadas apenas pela US (84,9% não eram lesões suspeitas no ABUS) e 23 apenas pela ABUS. Conclusão Comparado à US, a ABUS permitiu adequado estudo complementar no rastreio do câncer de mamas heterogeneamente densas e extremamente densas.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Aged , Young Adult , Breast Neoplasms/diagnostic imaging , Ultrasonography, Mammary/instrumentation , Cross-Sectional Studies , Sensitivity and Specificity , Equipment Design , Middle Aged
18.
Saúde Soc ; 30(3): e200813, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1290094

ABSTRACT

Resumo Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre raça/cor da pele e estadiamento clínico em mulheres com câncer de mama em um hospital de referência para tratamento oncológico do Sistema Único de Saúde. Trata-se de estudo seccional com 863 mulheres de 18 anos de idade ou mais, com câncer de mama incidente e estadiamento clínico até IIIC, matriculadas em um hospital de referência no Rio de Janeiro e entrevistadas entre novembro de 2016 e outubro de 2018. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, de hábitos de vida e clínicas. Utilizou-se o escore de propensão com a técnica de ponderação para balancear os grupos de comparação quanto aos potenciais confundidores. A associação entre raça/cor da pele e estadiamento clínico foi analisada por meio das equações de estimação generalizada após balanceamento. O nível de significância de 5% foi adotado em todas as análises. Observou-se que 35,9% das mulheres se declararam brancas; 21,3%, pretas; e 42,8%, pardas. Mulheres de cor da pele preta apresentaram 63% mais chance de ter estadiamento II e III quando comparadas com as brancas (OR=1,63; IC95% 1,01-2,65). Conclui-se que mulheres pretas são diagnosticadas com tumores mais avançados quando comparadas com mulheres brancas.


Abstract This study sought to analyze the association between race/skin color and clinical staging in women with breast cancer at a referral hospital for cancer treatment of the Brazilian National Health System. This is a cross-sectional study of 863 women aged 18 or more, with incident breast cancer and clinical staging up to IIIC enrolled at a cancer referral hospital in Rio de Janeiro, Brazil, and interviewed between November 2016 and October 2018. Sociodemographic, lifestyle and clinical variables were evaluated. We used the propensity score with the weighting technique to balance comparison groups for potential confounders. The association between race/skin color and clinical staging was analyzed using generalized estimation equations after balancing. A significance level of 5% was adopted in all analyzes. We observed that 35.9% of women declared themselves white; 21.3%, black; and 42.8%, brown. Black women were 63% more likely to have stage II and III when compared to white women (OR=1.63; 95% CI 1.01-2.65). In conclusion, black women are diagnosed with more advanced tumors when compared to white women.


Subject(s)
Humans , Female , Socioeconomic Factors , Breast Neoplasms , Propensity Score , Neoplasm Staging
19.
Rev. bras. cancerol ; 67(1): e-01841, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1146871

ABSTRACT

Introdução: O tromboembolismo venoso é uma condição potencialmente fatal e frequente no paciente oncológico. Muitas vezes, a anticoagulação é inviável, e a colocação do filtro de veia cava (FVC) torna-se uma opção. A indicação clínica, entretanto, é controversa e gera alto custo. Objetivo: Descrever as características demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes com colocação de FVC e seu impacto na sobrevida global. Método: Estudo de coorte retrospectiva com pacientes em tratamento oncológico no INCA, que tiveram FVC implantado de janeiro/2015 até abril/2017. Na análise de sobrevida global em cinco anos, foram considerados o tempo entre o diagnóstico de câncer e o óbito por qualquer causa. Realizaram-se análise descritiva, estimativas de sobrevida (Kaplan-Meier) e regressão de Cox. Resultados: Foram incluídos 74 pacientes com média de idade 54 (+-15) anos. Em sua maioria, apresentavam tumores ginecológicos (52,7%) e digestivos (20,3%). O tempo mediano entre o diagnóstico de câncer e a colocação do FVC foi de 3,48 meses (0-203). No seguimento, foram observados 40 óbitos (54,1%) com mediana de tempo de 25 meses (IC 95%; 1,76-47,32). Na análise ajustada, verificou-se risco 5,63 vezes maior de morrer nos pacientes com colocação do FVC em até seis meses após o diagnóstico de câncer (HR=4,99; IC 95%; 2,20-11,33; p<0,001), e risco 2,47 vezes maior entre aqueles que não fizeram no pré-operatório (HR=2,47; IC 95%; 1,08-5,66; p=0,032). Conclusão: A colocação do FVC foi realizada com maior frequência em pacientes com tumores ginecológicos e em até seis meses após o diagnóstico de câncer foi associada a maior risco de óbito.


Introduction: Venous thromboembolism is a potentially fatal condition and frequent in oncologic patients. Quite often full anticoagulation is unfeasible, and placement of an inferior vena cava (IVC) filter becomes an option. Clinical indication, however, is controversial and expensive. Objective: To describe the demographic, clinical and epidemiological characteristics of oncologic patients submitted to IVC filter placement and their impact on global survival. Method: Retrospective cohort study with patients undergoing cancer treatment at INCA submitted to IVC filter placement from January 2015 to April 2017. Time between cancer diagnoses and death from any cause was considered for the analysis of the global 5-years survival. Descriptive analysis, survival estimates (Kaplan-Meyer) and Cox regression were performed. Results: 74 patients with a mean age of 54 (+15) years were included. Most of them had gynecological (52.7%) and digestive (20.3%) tumors. The median time between cancer diagnosis and IVC filter placement was 3.48 months (0-203). In the follow-up, 40 deaths (54.1%) were observed with a median time of 25 months (95% CI; 1.76 to 47.32). In the adjusted analysis, 5.63 times greater risk of death was verified in patients with IVC filter placement within six months after cancer diagnosis (HR=4.99; 95% CI; 2.20-11.33; p<0.001), and 2.47 times greater risk among those who did not do it at pre-operation (HR=2.47; 95% CI; 1.08-5.66; p=0.032). Conclusion: IVC filter placement was performed more frequently in patients with gynecological tumors and in until six months after cancer diagnosis was associated with increased risk of death.


Introducción: El tromboembolismo venoso es una afección potencialmente mortal y frecuente en pacientes con cáncer. La anticoagulación a menudo no es factible, y la colocación de un filtro de vena cava (FVC) se convierte en una opción. Sin embargo, las indicaciones clínicas son controvertidas y generan un alto costo. Objetivo: Describir las características demográficas, clínicas y epidemiológicas de los pacientes con colocación de CVF y su impacto en la supervivencia general. Método: Estudio de cohorte retrospectivo de pacientes sometidos a tratamiento contra el cáncer en INCA a quienes se les implantó FVC entre enero de 2015 y abril de 2017. En el análisis de la supervivencia general a cinco años, el tiempo transcurrido entre el diagnóstico de cáncer y la muerte cualquier causa Se realizó un análisis descriptivo, estimaciones de supervivencia (Kaplan-Meier) y regresión de Cox. Resultados: Se incluyeron 74 pacientes con una edad media de 54 (+-15) años. La mayoría de ellos tenían tumores ginecológicos (52,7%) y digestivos (20,3%). La mediana del tiempo entre el diagnóstico de cáncer y la colocación de FVC fue de 3,48 meses (0-203). En el período de seguimiento, se observaron 40 muertes (54,1%) con una mediana de tiempo de 25 meses (IC 95%: 1,76 a 47,32). En el análisis ajustado, se observó un riesgo de muerte 5,63 veces mayor en pacientes con colocación de FVC dentro de los seis meses posteriores al diagnóstico de cáncer (HR=4,99; IC 95%: 2,20-11,33; p<0,001) y 2,47 veces mayor riesgo entre aquellos que no lo hicieron antes de la operación (HR=2,47; IC 95%; 1,08-5,66; p=0,032). Conclusión: La colocación de FVC se realizó con mayor frecuencia en pacientes con tumores ginecológicos. La colocación de FVC dentro de los seis meses posteriores al diagnóstico de cáncer se asoció con un mayor riesgo de muerte.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Vena Cava Filters/adverse effects , Venous Thromboembolism/mortality , Neoplasms/mortality , Prognosis , Time Factors , Survival Analysis , Retrospective Studies , Venous Thromboembolism/surgery , Venous Thromboembolism/complications , Genital Neoplasms, Female/complications , Genital Neoplasms, Female/mortality , Neoplasms/complications
20.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1151787

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the impact of age in health-related quality of life (HRQoL) in older adults with cancer. METHODS: This was a cross-sectional study of 608 older adults diagnosed with cancer. Age groups were considered an independent variable. For the analysis of HRQoL, the mean scores of age groups were compared by analysis of variance and the Scheffé comparison test. For measuring the association between age and HRQoL, we used simple and multiple linear regression analyses. RESULTS: Cognitive function showed the highest scores (average 87.94 ± 26.87), while physical function showed the lowest ones (68.04 ± 28.63). The highest symptom score was observed for financial difficulties (34.21 ± 39.06), followed by pain (29.47 ± 33.92) and insomnia (28.51 ± 37.03). After adjustment, we observed a decrease in physical function (p = 0.028) and an improvement in emotional function (p = 0.003) with increasing age. CONCLUSIONS: In older patients with cancer, age negatively impacted physical function and positively impacted emotional function.


OBJETIVO: Avaliar o impacto da idade na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em idosos com câncer. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 608 idosos diagnosticados com câncer. Os grupos etários foram considerados uma variável independente. Para a análise da QVRS, os escores médios dos grupos etários foram comparados utilizando a análise de variância e o teste de Scheffé. Para medir a associação entre idade e QVRS, foram utilizadas análises de regressão linear simples e múltipla. RESULTADOS: A função cognitiva apresentou os maiores escores (média 87,94 ± 26,87), enquanto a função física apresentou os menores (68,04 ± 28,63). O maior escore de sintomas foi observado em dificuldades financeiras (34,21 ± 39,06), seguido por dor (29,47 ± 33,92) e insônia (28,51 ± 37,03). Após o ajuste, observamos diminuição da função física (p = 0,028) e melhora da função emocional (p = 0,003) com o aumento da idade. CONCLUSÕES: Em pacientes idosos com câncer, a idade impactou negativamente a função física e positivamente a função emocional.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Quality of Life , Neoplasms/psychology , Cross-Sectional Studies , Age Factors , Sociodemographic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL